O desemprego ficou estável em 15 das 27 unidades da federação e cresceu nas outras 12 no primeiro trimestre deste ano, na comparação com o último trimestre de 2024. Pernambuco, Bahia e Piauí registraram as maiores taxas, enquanto as menores ficaram em Santa Catarina, Rondônia e Mato Grosso do Sul. Os dados são da Pnad, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, e foram divulgados nesta sexta-feira (16) pelo IBGE.
Na mesma comparação, a taxa de desocupação do país no primeiro trimestre de 2025 chegou a 7%, a menor para o período na série histórica da pesquisa, conforme já divulgado pelo instituto em 30 de abril.
Na composição da taxa de desocupação nacional, no primeiro trimestre deste ano, 8,7% eram mulheres e o restante homens. Por cor ou raça, a taxa ficou abaixo da média nacional, de 7% para os brancos e acima para os pretos e pardos.
Já para as pessoas que não concluíram o ensino médio, a taxa de desemprego foi maior do que para os demais níveis de instrução analisados.
O número de pessoas que buscavam trabalho por dois anos ou mais caiu para 1,4 milhão, o menor índice de desocupados nesta faixa para um primeiro trimestre desde 2015.
Os maiores percentuais daqueles que desistiram de procurar emprego foram registrados no Maranhão, Alagoas e Piauí; enquanto os menores estão em Santa Catarina, Mato Grosso e Rio Grande do Sul.
Ainda segundo a pesquisa, a taxa de informalidade, que atinge 38% da população ocupada, é maior no Maranhão, Pará e no Piauí.
No primeiro trimestre de 2025, apenas os trabalhadores do Nordeste e Sul do país tiveram aumento em seus rendimentos mensais, tanto na comparação com o trimestre anterior, como em relação ao mesmo trimestre de 2024.
Fonte: Agência Brasil