Crédito do Trabalhador passa a permitir migração de consignado ou CDC


A partir desta sexta-feira (25), quem tem empréstimo consignado ativo ou um CDC poderá fazer a migração para o Crédito do Trabalhador, com juros menores. Ao todo, 70 instituições bancárias já estão habilitadas para fazer a migração diretamente em seus canais de atendimento. Por enquanto, a mudança ainda não está disponível pela Carteira de Trabalho Digital.

De acordo com o secretário de Política de Proteção ao Trabalhador do Ministério do Trabalho, Carlos Augusto Gonçalves, é esperado um aumento das contratações pelo programa:

“A partir do ingresso dessa operação direta dos bancos nos canais, espera-se um aumento do volume de contratações de crédito no programa. Aqueles bancos comerciais, os grandes, que estavam operando até agora, estavam praticamente calibrando seus canais, suas malhas de riscos, e estudando um pouco o perfil do tomador de crédito. Então, eles certamente terão uma participação mais ativa no programa”.

Essa migração só vale para empréstimos em folha ou CDC. Caso a pessoa queira saldar uma dívida do cartão de crédito ou do cheque especial, por exemplo, que tem juros mais elevados, terá que contratar um Crédito do Trabalhador para, então, quitar essas dívidas.

Quanto à portabilidade de dívidas pelo Crédito do Trabalhador entre bancos, ela só estará liberada em 6 de junho.

Segundo o Ministério do Trabalho, foram emprestados R$ 8 bilhões no primeiro mês do programa. Foram mais de 1,47 milhão de contratos. O valor médio dos empréstimos foi de R$ 5,5 mil.

Com o programa do governo federal, trabalhadores celetistas, rurais, domésticos, empregados contratados por um MEI que têm direito ao FGTS vão poder comprometer até 35% do salário para pagar empréstimos com desconto já na folha de pagamento. Em caso de demissão, o trabalhador vai poder usar até 10% do saldo no FGTS para pagamento do empréstimo ou até 100% da multa rescisória.




Fonte: Agência Brasil

Deixe um comentário